quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Crescimento de Abinoã

Tudo começou há muito tempo, nas vésperas de um Fim de Mundo. Abinoã, um estranho tigre que vomitava adotado por pais do cinema arte. Por causa disso, ele só foi usar roupas aos 7 anos de idade e demorou até os 5 pra começar a falar, porque não pode ter muito diálogo, senão rouba todo o sentido da experiência da dialética de comunicação pós - moderna neobarroca que queriam transmitir.

Para o ressentimento deles, ele foi atrás de uma profissão "burguesa" como medicina. Ele queria ser cirurgião e mostrou pra eles como se faz uma lavagem dos intestinos, removendo eles! Pena que os pais não viveram muito tempo depois disso.

Depois dessa, Abinoã rondou uma terra deprimente sem porcaria nenhuma acontecendo até ser capturado por uns caras que o deixavam numa jaula de bambu e colocavam ele para luta no gel, para que o bando deles ficasse vendo com cara inexpressiva, junto com uma criança que era a única que poderia dar água e club social recheado para Abinoã. Se outro tentasse, ia pro necrotério.

Passaram dias, meses, e a criança que dava água pra ele tava quase se formando na faculdade. E ele, assim mesmo, decidiu fugir, depois de uns efeitos visuais surrealistas pra ficar mais "artístico". Ele desembuchou o chefe deles e cortou a jugular de todos os outros. Só deixou o moleque vivo, porque ele era eternamente grato pela água, e agora teria um companheiro de aventuras!

Nessa os dois acharam um bando de travestis que não faziam nada a não ser encher a cara e falar da migração para a Terra Santa. Em toda a sua semiconsciência, perguntaram pra Abinoã qual era o nome dele. Só que ele não queria responder, e daí o gurizinho, que era o único que falava mais de três sílabas entre todas as pessoas existentes, passou a chamá - lo de Abinoã, numa coincidência incrível! O "apelido" surgiu porque ele era olheiro, tinha vários olhos, incluindo o olho do...

E pegaram um caiaque e foram pra essa tal Terra Santa. Só que todo mundo lá não dava dois neurônios somados, esqueceram as provisões. Eles também não trouxeram um baralho para se distrair, então procederam à sua atividade favorita: nada. Eles ficaram olhando pro nada letargicamente. Abinoã acabou matando outro tentando praticar seus procedimentos cirúrgicos avandíssimos, que nem Avicena teria praquela época fedegosa. Quando todos se cansaram daquilo, eles decidiram ter uma orgia. Abinoã se juntou prontamente, e foi o maior bundalelê, com o moleque vendo.

E eles finalmente chegaram à Terra Santa, que era exatamente o mesmo lugar de onde vieram, porque nem sabiam navegar e eram um bando de desperdícios de espaço vivos. E fizeram a primeira missa de lá, que não era bem a primeira. E foi então que descobriram que não estavam sozinhos!

Os estranhos nativos de lá que eles nunca se incomodaram em conhecer deram as faces e na maior bipolaridade do mundo, festavam com eles e cravavam facas em seus pescoços. Enquanto Abinoã estudava pra não levar ferro nas provas, ele encontrou a família de the sims mais fantástica de todos os tempos. Ele soube que nunca poderia ser igual a eles, então decidiu dar tchau pra vida indo até os nativos e xingando a mãe deles. Isso levando o moleque, que teve que ficar vendo ele sendo brutalmente linchado até morrer.

E a narração da vida do moleque até virar adulto foi uma porcaria arrastada e forçada também, porque no fim, "cinema arte" é pra quem tem preguiça de fazer alguma coisa de verdade.

Moral: Sempre durma cedo.

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