A Desolação de Jiu Jiteiros

Tudo começou há muito tempo, quando artes marciais não eram suplemento para MMA, esse bolshoi que virou mainstream, uma capitalista perversão do que antes tinha todo um sentido de identificação proletária; Era pedreiro batendo no mestre de obras...

E agora Abinoã estava em sua toca. Não uma toca desagradável, suja e úmida, cheia de restos de minhocas e com cheiro de lodo, tampouco uma toca seca, vazia e arenosa, sem nada em que sentar ou comer: era a toca de um tigre que vomitava, e isso quer dizer conforto. Ou não.

De repente, só chega um velho senil e um bando de lutadores de kendo na casa dele. Eles vieram convidá - lo para uma puta aventura! Tudo começou quando os kendokas estavam bem de boa e tiveram ambições de vencer o UFC e trazer prestígio ao método deles com o qual ninguém se importa! Só que ninguém os deixou lutar; nunca que poderiam bater nas pessoas com aqueles paus!

Acharam ridícula a atitude do UFC! Deixavam o cara que representava a modalidade de ióga kids entrar mas não eles! Fala sério! Voltaram de mãos vazias e muito decepcionados. Passando por Moria, foram atacados por um pitboy albino do MMA, que matou o pai do sensei daquele bando! Ele ficou tão puto, mas tão puto, que decepou a mão dele com um kotê, e o pitboy chorava de frustração! Ele foi finalmente dominado e tacado na escuridão novamente. Nesse meio tempo podiam ter matado ele de uma vez, gente genial que pensou em tudo...

E agora propunham a Abinoã uma jornada inesperada de volta à sede do UFC para enfiar as katanas de madeira na bunda do CEO dele. E foi inesperada e uma porcaria também. Todo mundo esqueceu de levar comida, e não tinha banheiro no caminho!

Nesse meio tempo, os pitboys voltaram! Não ligam pra regras, golpe baixo, batem na mulher e nos filhos! Mandaram os pitbulls deles pra cima da companhia! E depois, foi uma demora do cão até chegarem a cidade dos praticantes de wrestling, que passavam óleo no corpo, não comiam carne, e se achavam melhores que todo mundo. O sensei ainda se lembrava deles, quando estavam indo embora do UFC, nem pra ajudá - los a convencer os juízes, que já são todos comprados de qualquer forma! O sensei achava que eles queriam chegar primeiro no UFC e roubar as ideias deles de lutarem com katanas de madeira, e wrestling, porque esse UFC é pura salada de meias artes marciais, tá mais pra essas aulas de cardio de academia do que luta.

E seguiram pelas montanhas, até que os pitboys os pegaram no penhasco! O sensei nem podia acreditar que aquele mesmo pitboy albino estava na frente dele, e tinha substituído a mão por um batedor de bolos! Então ele foi desafiado para um duelo até a morte! O pitboy era tão bom, treinou tanto e era tão corajoso que fez com o que o pitbull de montaria e companhia sexual em certos momentos fizesse todo o trabalho por ele. O sensei tava todo mordido, e tinha esquecido de tomar a antirrábica! O velho tentou mandar borboletas buscar ajuda, mas ele era louco o bastante pra acreditar que as borboletas eram de verdade, não alucinações de tanto cachimbo.

A solução foi tacar pinhas incendiadas na porcaria dos pitbulls. Deu certo e eles conseguiram fugir, o problema é que agora todo mundo ia denunciá - los no facebook por maus tratos a animais.

Agora a companhia estava mais perto do que nunca da sede do UFC, na cidade de Dale, onde todo mundo era poser e só queria saber do merchan do UFC.

Mandaram o Abinoã entrar na sede para não levantar suspeitas, fora que eles tinham toda aquela tralharada de espada de madeira... Abinoã pensava consigo: "Porque não escolheram logo outra porra de arte marcial mais prática? Bando de filhos da..." -  e assim ele adentrou a sede perdida do UFC, em busca do ouro perdido e de como fazer aquele putada entrar naquela desculpa pra campeonato.

Mas então ele encontrou o CEO do UFC, que lhe disse várias coisas que implantaram dúvida em sua alma! Afinal, ele não tinha nada a ver com tudo aquilo, não sabia nenhuma arte marcial e só vivia de falar da boca pra fora em textos que nem esse! Depois dessa, um dragão matou os pais dele.

Moral: Sempre passe fio dental.