quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Spi: Nada arriscado, tudo perdido

Tudo começou há muito tempo, com Spi, o maior espião de todas as lendas da espionagem, que envolviam tirar fotos de mulheres mortas no Instagram com uma câmera de 2 pixels, também para deixar o orc envergonhado com as fotos dele bêbado num casamento. Spi, quando vestia alguma coisa, era um colante roxo muito apertado e másculo, tal como sua bebida favorita, caipirinha de cereja com adoçante e guardanapo enrolado no copo; batida, não mexida; fora sua crença fanática em astrologia.

Naqueles últimos dias, Spi andava muito preocupado em encontrar sua versão feminina, porque Mestre disse que ele tinha uma, enquanto lhe ordenava cuidar de Olga Relâmpago, a filha do nazista: "É muito importante para nós que você cuide da Olga Relâmpago, filha do nazista. E, a propósito, você tem uma versão feminina".

Sim, seria bom encontrar a versão feminina... Spi a conheceu há muitos anos, e ela era uma falsa bruxa de um coven mais ou menos, seguidores da bruxaria hipster, comunidade cujo uso de ironia forçada e superficialidade crassa eram sofríveis, tanto que a ideia deles de paganismo era colocar "Deusa" de vez em quando em suas imagens com memes esgotados... E eram seguidores do Deus - Couve, bebedor do sangue dos inocentes, quebrador de colunas vertebrais ao meio, espectador de terceiros filmes do Batman decepcionantes... Deus patrono de vegetarianos fanáticos.
Agora Spi acreditava mais do que nunca que estavam prometidos um para o outro, pois foi a única que ele realmente amou, e estava conforme suas interpretações completamente canhestras de horóscopo feitas por "astrólogos" imbecis que nem ele.

Ele havia  ouvido rumores pouco confiáveis sobre o paradeiro e atividades dela; segundo eles, a versão feminina dele era uma vagabunda indulgente e arrogante com um estilo de vida "bon vivant", o que quer dizer que ela só bebia aquelas cervejas importadas ou de "microcervejarias" com preços exagerados que têm gosto de perfume aguado servidas em copos de proporções idiotas e só come coisas compradas no mercado municipal que não custam menos de R$ 40,00... O que em si não é tão mau, mas toda a vida vazia dela girava em torno de coisas fúteis e/ou comestíveis; era a guria que achava legal ficar bêbada pra chamar atenção, fora que a ideia pessoal dela de ser legal era ter uma pistola pífia. E ainda achava que era uma cidadã de bem "mente aberta" que conseguia esses confortos patéticos com seu "nobre" trabalho, que aliás, como versão feminina de Spi, era de se esperar também que ela vivesse aventuras nas quais arriscava a vida, mas sua rotina era de fazer nada e dormir, com o mal que ela precisava combater se ferrando de algum jeito alheio à própria vontade, porque a palhaça não tinha vontade; parecia uma criança mimada e preguiçosa. Verdade seja dita, ela tentava às vezes matar algum carinha a serviço do mal (diga - se pobre) com movimentos de ioga. O criador dela foi muito mau com ela, ele em si já era um otário metido e pretensioso igualzinho à ela, só que com menos dentes... e o filho dela que ela nunca via era um mimadinho babaca.
Ela entediava todos à sua volta a ponto de cogitarem o suicídio, e absorveu umas coisas muito ruins do seu ex, Anjo Godzilla, sujeito gótico-punk que sofria de uma doença mental grave que fazia com que sua cabeça nunca saísse de cultura mais datada dos anos 90 e achasse ela relevante. Spi pesquisou o passado dele para ver se era um agente inimigo, mas era só um agente da cretinice grotesca.

Ele interrogou os integrantes do Couve mais ou menos de bruxaria em que ela participou, incluindo Cavalo de Prata; revirou todos os dados a respeito deles, com tecnologia de ponta e rastreamento de dados avançadíssimo... Orkut. Eles todos se incomodaram aos montes com a implicância que Spi tinha com sua versão feminina e só falaram que ela havia deixado o Couve há vários sem dar satisfação, que haviam querelas internas e seres tramavam para dispersar o grupo. Diante da falta de resultados, Spi bateu os pés e começou a chorar, como qualquer superespião profissional faria.

Ele via o rosto feio dela em todos os lados, e precisava de uma resposta dos céus... Ela só poderia ser encontrada em um lugar com consumo ilimitado e infantiloide de bebida e drogas. E na hora lhe veio à cabeça o Comunicabitch 2014. Assuntos de espionagem e segurança nacional tiveram que esperar até a data desse evento escroto, enquanto Spi se angustiava em casa, preparando umas frases feitas para encontrar sua versão feminina.

Quando a hora chegou para lutar, ele além de não lutar foi para aquela convenção de cretinos, levando a Olga junto. Afinal, nada melhor do que levar uma guriazinha de 11 anos para um lugar onde as pessoas agem que nem animais de tão bêbadas e drogadas, ou se tornam babacas contadoras de vantagens que se excedem.

E lá estavam eles, se acotovelando entre os trastes que se amontoavam na praia que eles poluíam já somente com a presença deles. Olga disse que talvez não valesse a pena procurar ela, afinal, ela era uma pagã  e merecia ser queimada, porque não foi capaz de encontrar a verdade hipster na Igreja Católica e tinha que ser aquela do papa anterior, esse aí tá muito frouxo. Tinha que trazer a Inquisição de volta. Fora isso, ela achava um absurdo que houvesse negros e judeus naquele evento... não, sério, como é que pode! Imagina que tipo de abominações poderiam sair daquela miscigenação, até a ciência e os FATOS dos jornais provam, todo mundo deveria saber.
Das muitas coisas que Olga odiava em seu coração odioso, a principal era cabras. Sim, cabras. Cabras são animais imundos que deveriam ser executados sumariamente pelo que fazem... Nada... Sim! Nada! Elas estão sugando nas tetas do Estado e tirando recursos dos cidadãos brancos superiores para não fazer NADA que não seja comer grama! E além de tudo, se permitem matar para virar comida de sub-raças como nordestinos!

Spi mandou ela pastar, porque o que estava em jogo era importante. Para se identificar melhor para sua versão feminina, ele pegou uma faca e talhou uma lua crescente na testa, símbolo da Deusa, que provavelmente ela ia achar linda, em especial com a infecção que estava formando. Do nada, ele viu que o Couve que ele interrogou antes estava lá! Mundo de homens! Eles também estavam atrás da versão feminina... pois ela simplesmente tinha deixado o Couve há 10 anos atrás, quando faziam reiki, levando todo o dinheiro que tinham! A busca de Spi lhes deu motivação para viver e um pretexto para encontrá - la e lhe atribuir uma justiça não - especificada. Era a marcha de Jesus! Só que sem Jesus, e com Deusa no lugar, e Deus - Couve.

Mas antes de mais nada, tinham que achar a versão feminina. Não poderia ser tão difícil assim, era quase certo que ela estava naquele antro de vício. Havia representação de várias baterias, inclusive a da FDP, chamada Los Mamados, um bando de playbas que só sabiam encher a cara, era a única coisa que faziam certo, e olhe lá. Além disso, eles prometiam nos pacotes para seduzir os inocentes coisas como acasalamento de cactos e uma guria em estilo anime, com um peito decepado.

Spi achava que poderia adquirir informações deles, não pergunte por quê. O problema era que o principal fornecedor de bebida e drogas era Shawarma, um árabe muito mau que não se importava com os problemas da humanidade, não reparava na dor da vendedora de chicletes. Nem na dor de Spi em busca de sua grande paixão que ele imaginou em uma tarde em sua casa cheia de fezes de gato.

Dependesse do inescrupuloso Shawarma, todos lá ficariam sem poder dar nenhuma resposta a Spi de tão grogues, e achando isso legal. Alguns achavam que eram vampiros, e era uma pena que não morressem quando expostos ao Sol, de tão vergonhosos. Era uma questão de honra agora dar um jeito em Shawarma para que os pobres acadêmicos não se enchessem de drogas e esgotassem completamente suas vidas que papai e mamãe supriram.

Foram tentar encontrar ele, ver se ele quis pegar uma prainha, enquanto que Olga odiava o Couve mais ou menos por suas heresias, e ouvia hip hop hipócrita. E ele foi abordado por um moleque de prédio, com os dois olhos opacos de tanta maconha, que já havia bebido todas, que perguntava, muito generoso, se ele queria camisinhas, se ele queria orgia com travecos, se ele queria loucura anal, se ele queria fotos de filha de professor. Spi disse não para todos os itens, embora se deteve na parte da loucura anal pra refletir. Mas quando notou, o meliante já tinha sacado uma faca enferrujada, estava na dele! Então Spi usou de sua maestria milenar do jiu jitsu para se abaixar, pegar um galho no chão e jogar nele. O galho caiu entre os dois braços do meliante, e ele se debateu um pouco para tirá - lo e morreu em seguida, devido a graves ferimentos.

Olga e o Couve ficaram chocados com o assassinato daquele guri! Pobrezinho! As drogas turvaram o pensamento dele! Spi era um monstro que agiu de pura maldade só porque ele tinha uma faca enferrujada apontada pra goela dele.

 Precisavam urgentemente encontrar logo esse Shawarma. Já sabiam da presença dele ali, mas como?

Os dias de paz não estavam para durar... O amor de Shawarma pelo dinheiro dos estudantes se tornou forte demais. Uma doença começou a crescer dentro dele; era uma doença da mente. E onde a doença prospera, coisas ruins seguem.

A primeira coisa que ouviram foi um barulho que parecia um furacão vindo do norte. As árvores rangeram e se quebraram em um vento quente e seco.

Era um helicóptero de ataque vindo do norte. Pêssego veio.

Foram tiros de metralhadoras e explosões para todos os lados!  Vários dos festeiros iam pelos ares! Em pedaços. A areia foi completamente tingida de sangue! O número de mortes entre os participantes só aumentava; alguns se jogavam no mar desesperadamente para sobreviver, mas acabavam encontrado o destino do mesmo jeito, enquanto o odioso helicóptero os enchia de chumbo.

E Shawarma, o único que poderia ajudar Spi e seus inquietos amigos, também levou vários tiros que estouraram sua cabeça e morreu em cima de um isopor cheio de Itaipava, e todos ficaram com nojinho de beber Itaipava suja de sangue e miolos. E tinha um isopor de bohemia ali no lado, que Pêssego fez questão de destruir completamente. O lugar daquela cerveja pretensiosa não era ali, quer dizer, não era em nenhum lugar.

O Couve mais ou menos foi mais ou menos aniquilado, com todos os seus integrantes transformados em peneiras humanas e com uma explosão entre eles, a fim de espelhar suas tripas pela praia.

Olga estava apavorada e chorando: "O horror... É cruel demais!" - e campos de concentração não o são, eram que nem colônias de férias, não é mesmo, querida? Spi correu para protegê - la, por mais que ela não merecesse.

E ele conhecia Pêssego... Seu arquiinimigo desde sempre! Nascido de uma orgia muito louca entre seus pais pilotos e um helicóptero, foi ele que ajudou os assassinos que mataram seus pais, mas em nome de quê? De dinheiro! Maldito seja!

Spi correu em cima da água para deter Pêssego, e com jiu jitsu travou luta corporal ferrenha contra ele! E paquera de montão!

Spi ainda queria respostas de Pêssego, se não ele, quem mais poderia saber sua versão feminina, que não fosse Mestre, que disse que sabia, mas Spi tinha vergonha de perguntar? Pêssego pertencia a uma sociedade meio alternativa chamada Agamenon, envolvendo uma família também importantíssima, mais importante que as outras, dentre as 5 do universo em seus almoços de domingo!
Pêssego só conhecia a versão feminina de Spi como uma conspiração maligna da Agamenon para atrair Spi e matá - lo, com a participação de Pêssego que queria pessoalmente assegurar a eliminação de um superespião para jogar dinheiro em cima dele. Mas sabia que ela existia.

"E onde ela estaááá?!" - perguntou um Spi todo mordido. Pêssego teve que falar no ouvido dele, porque ele era todo encabulado. Spi agradeceu bastante e irritantemente, indicando traição! Spi o atirou numa velocidade de 150 km/h e Pêssego atingiu um tronco que funcionava de trave de futebol para alguma falecida atlética que esteve lá, e não foi a primeira vez que Spi viu um helicóptero explodir.

Spi localizou Olga e a levou para casa, e finalmente soube qual fim teve sua versão feminina.

Ela estava no Inferno, em um mar das fezes de Satã, e foi condenada a ver seu criador ser impalado lentamente, só para ver se ela sentia algo, e no caso negativo como foi, ela teve seu interior substituído por moscas varejeiras e era corroída por um ácido que era o que ela consumiu em vida como álcool e carne azulada, isso sem falar de milhares de fantasmas apareceram para violentá - la por propagar cervejas pretensiosas. E ela explodiu também.

Moral: Sempre abra a porta do carro para os outros.

Epílogo: Olga Relâmpago, filha do nazista, por sua vez, teve a humilhação de sua vida quando ela viu os resultados de sua análise do DNA que diziam que ela era 99,999% negra, mesmo sendo loira de olhos azuis. Quando ela postou isso nos fóruns do Stormfront brasileiro, seus nobres "camaradas" crianções,  que tem queijinho entre as vastas dobras e cogumelos no cabelo, iludidos e pretensiosos de 30 anos que parasitam os pais, se mijaram de rir e a expulsaram do site para sempre. Existem males que vêm para o bem...

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