segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Batman - O Fim

Tudo começou, há séculos atrás, da época do Útero do Dragão (!?). Os sábios Anciãos tentavam descobrir como salvar seu mundo da idiotice dos humanos, enquanto Batman comia coxas de frango para microondas, e ganhava a vida fazendo audaciosas manobras de motocicleta. Uma vez ou outra ele tentava não se estabacar, mas era inevitável. Ele caía e se feria das formas mais grotescas possíveis, e toda a platéia que pagava para ver motociclistas cheios de fúria no coração arriscarem suas nádegas sem um bom motivo (além de ganhar dinheiro, claro) o vaiava e atirava fezes flamejantes nele. E ele saía de lá humilhado, multilado e cheirando terrivelmente mal, pois as quedas dolorosas faziam com ele tivesse convulsões e perdesse o controle sobre seus impulsos intestinais, fazendo com que ele borrasse as calças.
Batman estava cansado de se quebrar todo, mas gostava de ver os trouxas pagando para ver algo que eles queriam ver, mas quando eles viram que o que eles queriam ver eles viram que não queriam ver mais, ficavam revoltados e iam reclamar para terem seu dinheiro de volta, mas não eram aceitos reembolsos, e isso terminava em incêndios, dor e medo.
O médicos disseram que mais algumas quedas, e ele pegaria fogo e explodiria. Batman não queria aquilo, pois seria trágico demais e traumatizaria as criancinhas. Mas um bando de traficantes de camafeu vindos do Além disseram que se ele continuasse se estabacando, eles dariam à ele a Lança do Destino.
Batman estava muito indeciso e terrivelmente assustado, porque ele era uma bicha. Mas ele decidiu tomar o risco, porque a vida dele era um saco. E ele foi desafiar a morte nas arenas de motociclismo. E ele, em plena consciência, tentou fazer uma manobra impossível e perigosa. Segundos antes de uma colisão mortal, ele conseguiu trocar de lugar com seu pai, Batmasterson, que acabou morrendo, enquanto Batman assistia tudo junto com os trouxas que ele havia enganado anteriormante, comendo churros. Que idiota viado.
Assim, os traficantes de camafeu ficaram muito felizes com a colisão, e deram à Batman a Lança do Destino, relíquia dos tempos de Jesus, que daria a quem a possuísse o poder de dominar o mundo e de ter correntes flamejantes, o sonho de todas as crianças legais. Então, Batman ficou muito alegre e faceiro, e foi fazer uma festa de Natal com os duendes que tocam bandolim. E ele esperou pacientemente Papai Noel, mas quando Noel apareceu, Batman não esperava de Noel um comportamento de bêbado agressivo, nem os presentes de aço e as árvores letais, muito menos o assassino dos pães.
Papai Noel, com suas habilidades de Lorde Sith e seu sabre de luz do negro da Força, relutantemente aniquilou a irritante resistência dos pobres duendes, que ele havia confundido com máquinas de exame de reto. Batman parecia morto após esse infeliz holocausto que no qual sua festa de Natal (nota: eles estavam em maio) havia se tornado.
Assim, preparam o corpo sem vida de Batman para o funeral, onde haveria touro mecânico e palhaços escultores de balão, pois seu pai era rico. Lá estavam os traficantes, a tripulação do porta-aviões, Papai Noel, e Alfred.
Mas, Batman não havia morrido, ele apenas tinha catalepsia. Ele se levantou do caixão, quebrando a tampa, e começou a atirar em todos com 2 uzis, e muito sangue jorrou e vários morreram. Mas o caixão era cheio de explosivo C4 e tudo foi pelos ares. Batman sabia que não era o começo do fim, e sim o fim do começo.

Moral: Não lute em solo sagrado.

Moral 2: Diga não ao raio trator. Ele não presta.

Moral 3: Pensamentos de bestialidade só trazem destruição.

Moral 4: Venha para o Lado Negro da Força.

Moral 5: Pizza fria é demais.

Moral 6: Avalon é a mãe!


Epílogo: Diga não ao "Tropa de Elite"! É só um filme modinha e que (infelizmente) já virou clichê. A única coisa presente naquela filme é vocabulário chulo e "encheção" de linguiça. O filme não passa de um golpe de publicidade do BOPE, para mostrar que eles são a solução dos problemas e são quase invencíveis (repare que no filme, as baixas de soldados do BOPE são mínimas, dá para contar nos dedos, mas na vida real, as baixas devem com certeza ser bem maiores, e, se o BOPE fosse tão bom quanto no filme, os problemas de criminalidade no Rio já teriam sido resolvidos há algum tempo ...). O pior de tudo, é aturar esses playssons que acham que tão abafando usando mochila, chaveirinho do BOPE, cantando o tema musical do filme (interpretado pela boy band Tijuana, e é tão modinha que passa até mo rádio) e imitando as falas do Capitão Nascimento, personagem principal, interpretado pelo gayzinho do Wagner Moura, que antes desse filme, era só um ator de novela. Cap. Nascimento é ridiculamente endeusado e comparado à Chuck Norris, sendo que Cap. Nascimento não chega aos pés de Chuck, já que ele nem sabe lutar artes marciais, e no filme ele tem vários chiliques histéricos e ataques de stress. Fora que Chuck Norris surgiu primeiro e é o Rei de verdade, Cap. Nascimento é plágio (É revoltante ver os fatos de C.K copiados descaradamente). E ainda tem os playssons que fazem paintball (nada contra, paintball é um bom esporte) ou coisa desse naipe, e ficam se pagando de "oficial do Bope". aff. Quero ver eles enfrentando a realidade dura, no meio de um tiroteio de verdade, no qual eles podem se ferir mortalmente, para ver quanto tempo leva até eles mijarem nas calças ou chorarem pelo colo das suas mães (ou as duas coisas juntas), ou então eles sendo abordados na rua por marginais, ver se o BOPE vai matar os bandidos cruéis e salvar a bundinha desses playssons filhinhos do papai que sempre vão na maré da moda.

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