domingo, 3 de fevereiro de 2008

Abinoã e o Feitiço de Átila


Tudo começou, há vários anos atrás. Existia um culto religioso, amplo e com poucas exigências, e que pregava a destruição em massa. O líder desse culto, chamado Líder de Culto, estava muito preocupado. Ele achava que seu filho, Último Vaqueiro, poderia ser a vigésima nona reencarnação do Lama da iluminação celestial e das cuecas sujas.
Por isso, Líder de Culto pediu a seu servo mais fiel, Abinoã, que escoltasse Último Vaqueiro até As Terras Atrás do Vale, onde havia criaturas puras, templos Jedi, e, o maior milagre da natureza: máquinas de café!
Abinoã tinha uma aparência de motoqueiro/gigolô espacial, talvez pelo seu calção volumoso e roupas de couro com espetos de churrasco, e um chapéu preto de motoqueiro do Village People.
Ele havia sofrido várias colisões de submarino, isso podia ser observado no seu belo sorriso de um dente só.
Então, Abinoã foi logo levar o pimpolho às Terras Prometidas, junto com uma escolta de homens musculosos (isso vai dar o que falar...) por um caminho traiçoeiro de trevas e fezes contaminadas mortais.
Mas, ás vezes, ele parava pra comer pastel, mas, ele encontrou dinossauros, disfarçados de montanhas! "Abinoã" descobriu que dinossauros nunca existiram, e usou um feitiço potente para fazê - los sumir, junto com os demônios que habitavam aquela região coexistindo pacificamente com o Povo da Areia.
Ninguém soube o que aconteceu com os demônios ou com os dinossauros, mas, aquele feitiço era temporário! Abinoã, Último Vaqueiro, e sua escolta estavam dormindo, e os demônios pegaram eles! E créu!
Abinoã acordou, no dia seguinte, apavorado por um pesadelo terrível, no qual tudo explodia.
Mas, ele se apavorou mais ainda quando viu uma desecração de natureza humana: todos os escoltadores, estripados, e pendurados de cabeça para baixo. No chão, havia símbolos estranhos, feitos com gravetos. Mesmo assim, Abinoã deveria continuar, com ou sem escolta.
Abinoã e Último Vaqueiro pegaram a BR bem cedo, para não terem que se preocupar com o trânsito ou com os comunistas. À margem da BR, havia muito gado. Último Vaqueiro viu, da janela do carro, um bezerro deitado no pasto. Ele podia estar morto, ou não. Isso é um mistério perturbador.
Último Vaqueiro perguntou: "Ele morreu?"
"-Não," disse Abinoã "- Ele apenas entrou para uma seita oriental e está meditando."
Minutos depois, Último Vaqueiro viria com a mesma indagação. Abinoã negaria e daria outra desculpa esfarrapada. A cada 15 minutos, isso se repetia.
Até Abinoã se irritar profundamente, e Último Vaqueiro questionou Abinoã para saber se o bezerro que ele avistou horas atrás apresentava sinais de vida, ou se ele finalmente encontrou a paz final.
Abinoã ficou fulo, e pegou sua 380, e disparou dentro da orelha do Último Vaqueiro, e uma rajada de sangue com pedacinhos de cérebro saiu pela outra, fazendo a maior sujeira.
Último Vaqueiro, o outrora irritante garoto que se preocupava com a vitalidade de um bezerro que ele mal conhecia, agora, estava morto.
Para infelicidade de Abinoã, o Líder de Culto era onisciente, e soube de tudo isso. Vendo seu filho ser assassinado friamente pelo seu súdito antes digno de grande confiança, uma terrível dor afligiu o coração do Líder de Culto. Mas Líder de Culto não era o boiola sentimental que ficaria chorando que nem uma biba após um dos seus súditos ter feito essa sacanagem grotesca com ele. Líder de Culto cultivava ódio e vingança!
Então, Líder de Culto, usando seus poderes, lançou uma terrível maldição em Abinoã: Abinoã se transformou num cachorro! E foi obrigado a viver às margens da BR 101, se alimentando da erva da terra, e caso ele fosse atropelado, ele voltaria à vida na forma de um EMO veadinho.

Moral: Não pode entrar na piscina.

Moral 2: Nada é para sempre. Tudo explode.

Moral 3: Diga não à poesia ruim!

Moral 4: A União faz açúcar.

Moral 5: Curve - se perante ao Mestre!

Moral 6: Se quer a paz, prepare - se para a guerra.

Epílogo: A vingança é uma coisa engraçada, a não ser que você tenha tristes asas homossexuais de gaivota.

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