sábado, 9 de agosto de 2008

Abinoã - Dançando com coturnos nos olhos.

Era um dia comum como outro qualquer, no qual milhares de pessoas morriam e os vidros espelhados se quebravam espontaneamente, tudo comum demais. Tão comum que chegava a ser perturbador.
E, em algum lugar da floresta extensa que cercava as montanhas onde havia muita gente morta, morava Abinoã, que sonhava em um dia ser um arqueiro, mas por enquanto, era um tigre bulímico que vomitava o tempo todo, sempre quando podia.
Um dia ele saiu para descobrir o mundo que o cercava, e talvez, se sobrasse tempo, viajar para um outro plano da existência usando camafeu. E quando ele chegou numa clareira, encontrou um garoto emo, muito biba por sinal, que era toda fresquinha como todo o emo, e também tinha uma cara de ânus.
Abinoã achou aquilo ridículo, e como não gostava de emos, decidiu estuprar aquela criança, desvirginá - la. E ele fez aquilo, rindo diabolicamente enquanto ela chorava. E depois que terminou, finalizou ela com um sabre de luz. E só depois arrependeu - se de ter cometido aqueles crimes hediondos, e precisava se livrar do corpo do emo que ele matou.
Então, foi até a fábrica de ônibus e jogou o corpo num moedor, onde ele foi reduzido à poeira vermelha (ou não, afinal, emo não vira poeira, vira purpurina).
Mas, sempre que ele tentava dormir, ele não conseguia, pois seus crimes pesavam na consciência, e ele não deveria ter feito isso, pois não iria continuar a encantar as gerações. E ele decidiu se entregar à polícia, que nem sabia que ele tinha feito algo ilícito.
Ele foi à delegacia, e sentou - se. Perguntaram a ele o que ele queria ali, mas ele tremia e não conseguia falar, e os policiais a seu lado estavam perdendo a paciência. E Abinoã surtou e deu um tiro em dos policiais, que caiu morto. E todos começaram a atirar em Abinoã. E foi a festa do sangue. Abinoã caiu no chão, massacrado pelos homens da lei.
Mas isso não é grande coisa, afinal, pornografia também vende.

Moral: Não se afogue.

Moral 2: Morais 2 não existem. Apenas fazem parte de uma conspiração do Governo.

Moral 3: Até as pessoas estranhas acham as pessoas estranhas estranhas. Onde vamos parar?

Moral 4: Diga não as pessoas que parecem corujas.

Moral 5: Diga não porque é legal.

Moral 6: Os clássicos produtos de consumo um dia viram apenas armas de manipulação mental de crianças gordas com capacetes que atiram facas nas pessoas.

Moral 7: A mídia só mostra o que ela quer que a gente queira e que acha que é o que gente quer. Mas não é o que a gente quer. Isso requer sabres de luz.

Epílogo: Pessoas preconceituosas são todas iguais.

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