domingo, 29 de junho de 2008

Abinoã: O Mundo não é o bastante

Tudo começou, há milhares de anos, quando a diversão se resumia a bater nas pessoas com um espeto de churrasco, a época de Abinoã, que todos os anos ele queria que ela voltasse. Abinoã era um tigre que gostava muito de vomitar, e conseguia ficar 2 horas sem respirar e já havia matado seus inimigos, furando os olhos deles com um garfo. Mas seu principal sucesso foi nas oficinas de caixa.
Ele tinha um filho, que quebrava as janelas com um aríete de forma fálica. Abinoã não gostava nem um pouco do comportamento niilista e destrutivo de seu filho marginal, cuja mãe sofreu inseminação artificial para gerá - lo e se separou de Abinoã porque ele era um comunista, e morreu num acidente de carro.
Um dia, cansado de seu filho inútil e delinquente, ele levou seu filho para o lago para ensiná - lo a nadar. E lá estavam os dois pai e filho, Abinoã numa canoa e seu filho na água turva, jurados para eternidade quase como amigos cujo mesmo sangue corre pelas suas veias, exceto que o de Abinoã era extremamente tóxico por causa da grande quantidade de vômito misturado nele.
Seu filho enfrentava visíveis dificuldades, e Abinoã ficou feliz, assim ele se afogaria logo. Mas ele conseguiu subir a bordo da canoa, com frio e assustado, dizendo que nunca mais iria nadar novamente, e disse que nadar era coisa de comunista.
Abinoã ficou furioso como uma formiga tecelã, e pegou sua vara de pesca e começou a bater em seu filho, até ele pegar fogo e explodir. Mas o filho dele pegou um cano jogado no chão da canoa e bateu com ele na cabeça de Abinoã, e o crânio dele se esmigalhou e e sua cabeça explodiu! E o que restou de seu corpo caiu na água e afundou para sempre. Seu filho agora estava feliz de ter aquele bolchevique morto, mas extremamente arrependido, pois matara aquele cara que ele achava que era seu pai biológico, mas seu pai verdadeiro era Darth Vader.
E ele queria achar um sabre de luz para cortar sua própria cabeça, mas ele não achava nenhum, embora ele tinha certeza que naquela mesma canoa na qual ele mesmo se encontrava havia sabres de luz o bastante para abrir um negócio muito rico de uma rede internacional de barracas de churros que podem ser utilizados como flechas. Mas Abinoã havia comido todos os eles. Ele quis logo voltar para sua casa, a qual ele transformaria numa boca de fumo de camafeu.
Mas os remos da canoa haviam caído na água. Ficaria ali para sempre, ou talvez até ele se suicidar com o cano, a não ser que este também caísse na água cheia de frango desfiado. Então para passar todo esse tempo, ele logo se pôs a cheirar cueca suja. Ele cheirou tanto a sua cueca imunda, que ele ficou chapado e teve alucinações de um reino em meio às árvores, cheio de simpáticos duendes com chapéis mexicanos com varas de pesca que dão choques elétricos nas pessoas que ousam a fumar camafeu na frente das crianças com asas de dragão e olhos que atiram canos nas pessoas.
E todos os convidavam para bailar junto às corujas e pirilampos, então, hipnotizado pelo êxtase do cheiro de cueca suja, e ele saiu da canoa para conhecer aquele reino fantástico que tinha uma porta no formato de uma lagosta com sabres de luz. Mas, tudo aquilo era ilusão, e ele havia caído na água e se afogado.

Moral: Diga não à navios perdidos.

Moral 2: Bater nos canos com pessoas deixa seus familiares tristes.

Moral 3: Pessoas que como Yoda falam diga não à.

Moral 4: Não se sufoce e chore após falar blasfêmias monossilábicas.

Moral 5: Ninguém está perguntando aonde acontecerá.

Moral 6: Não estupre o pobre cachorro.

Epílogo: E os braços mal aguentam nus aos raios que cortam as pessoas na cara.