sábado, 26 de setembro de 2009

Abinoã - Dragão-Tigre

Tudo começou há muito tempo, um tempo em que a soca dominava. Um tempo com definição em HD, para você ver a água melhor. Nele viveu Abinoã. O que ninguém sabia era que Abinoã pertencia ao Serviço Secreto, uma organização que preza pelos interesses conservadores e capitalistas. Ele já foi mais conservador, mas, depois de sua morte, ele foi substituído por um clone dele mesmo. Um clone louro, o que causou grande rebelião e guerra entre seus fãs, bando de conservadores reacionários e que queriam viver em uma utopia dos anos 70, quando haviam barcos (?). Abinoã se juntou a uma donzela que abandonou seu passado para editar músicas com a intenção de afiná - las em C, por diversão. Ambos se juntaram em uma aventura com muitas explosões, artes marciais, ganchos de alpinismo, grave niponismo, músicas de elevador de vez em quando e tema musical sofrivelmente executado pela Madonna. A missão deles era conseguir a senha de um laptop e fazer um filme bom, esta última estando inevitavelmente fadada ao fracasso. Abinoã também queria reconectar - se com seu passado, e descobrir se era um dragão-tigre, um ser que é um dragão, mas que também era um tigre, que tinha poderes de voar e atirar laser pelos olhos.
E eles foram perseguidos por canteiros de obras, com carros que realmente satisfariam seus saudosos fãs, que precisam de carros para legitimar sua condição social, ou porque não conseguem andar. Escapando às perseguições em uma terra dos livres, eles entraram em um palácio de marfim, tudo muito bonito. O laptop era para estar no quarto do dono do palácio, que era um astronauta assassino com um maçarico que aparece de vez em quando nas embalagens de sucrilhos. Mas, para enorme surpresa deles, o laptop não estava lá, estava na lavanderia! Mas essa descoberta foi feita tarde demais, pois voltaram a ser perseguidos por comparsas genéricos do astronauta assassino, maior vilão da trama, por ser um vilão caricato! E Abinoã e sua donzela tentaram fugir de lancha pela água em alta definição, apesar de os comparsas genéricos também terem lanchas, e metralhadoras. Isso tudo começou a irritar Abinoã, o que o distraiu do fato de que eles iam em direção a uma pedra, na qual a lancha colidiu e mais tarde explodiu, matando sua amada donzela e o lançando aos ares, em chamas. Ele tentou voar para a segurança, mas descobriu que ele não era um dragão-tigre, e, instantes depois, ele morreu.

Moral: Encontre o seu animal do poder.

Moral 2: Diga não ao deus asteca da luta.

Moral 3: A primeira regra do clube da luta é não falar sobre o clube da luta.

Moral 4: A segunda regra do clube da luta é não falar sobre o clube da luta.

Moral 5: Escolha sem hesitar.

Epílogo: E o filme, apesar de tentar resgatar as raízes dos anos 70, falhou miseravelmente, pois ninguém dá a mínima para os anos 70.

Abinoã - Indomável Búfalo da Sumatra

Tudo começou na Sumatra de séculos atrás, com o selvagem povo sumatrense, ao qual pertencia Abinoã, o tigre. Ele era o maior caçador de sua aldeia, dando - a todo o sustento de carne que ela precisava. Seu povo mal saberia o que fazer sem ele. Bem, talve eles tornariam - se todos vegetarianos, mas com muito recalque, por causa do conservadorismo e chauvinismo do "orgulho carnívoro", presente em pessoas que fazem questão de comer somente carne e ir na churrascaria 5 vezes por semana, até ter problemas de diabete e ter uma dívida com o dono dela, só para esfregar na cara do amiguinho(a) que, com seu complexo de missionário, tentou mostrar a ele como a carne é maligna e como seus consumidores são verdadeiros Pol Pots. Ao mesmo tempo, ele descobria os prazeres do intercurso com uma jovem de sua aldeia, chamada Margaret Thatcher (tradução do idioma sumatrense: vadia). Abinoã mais tarde se tornou uma lenda entre seu povo, quando matou o Indomável Búfalo da Sumatra, o animal mais temido da região, montando - o e perfurando a nuca dele repetidamente com uma concha longa e afiada. E depois voltou da caçada para sua aldeia para ser coberto de glórias e reaver Margaret Thatcher, o amor da vida dele a curto prazo, seu objeto masturbatório, e seguir a vida aproveitando a beleza e o poder da juventude, tal como manda os donos das empresas de entretenimento, que querem que ninguém questione o fato de empregarem mão-de-obra escrava na China e, de vez em quando, serem a eles oferecidos sacrifícios de crianças para não destruírem aldeias com seus tentáculos. Mas seu feito, por mais incrível que que tenha sido, condenou o destino de todos os sumatrenses. Um imponente exército invasor, vindo do oeste, fôra enviado pela Associação de Proteção aos Animais para vingar a morte do búfalo, que era uma espécie em perigo de extinção. Que canalha Abinoã foi, matando um pobre e indefeso búfalo semiextinto! E todos os sumatrenses foram impiedosamente assassinados, com a exceção de Abinoã, que valentemente se escondera embaixo de um carro até o banho de sangue acabar. E quando acabou, ele ficou arrasado com a perda de sua família e a de Margaret Thatcher, e teve que sobreviver por conta própria. Completas duas décadas, ele se tornou um mercenário em um exército de anões, apesar dele ser um tigre, e com espada na mão, trucidou inimigos em busca de grande conquista. Essa carreira promissora seguiu até o dia em que Abinoã e seus companheiros mercenários ingressaram no pior confronto de todos os tempos, onde eles tinham que destruir uma mureta. E Abinoã morreu naquele dia, com pedradas na cara.

Moral: Diga não às pessoas que tem cara de peixe.

Moral 2: Não derrame sangue no gelo.

Moral 3: As criaturas do mar odeiam redes. Destrua - as com bombardeios nucleares.

Moral 4: Siga rolando.

Moral 5: Diga não às pessoas que gostam das coisas à moda antiga, sendo que elas nasceram na época do DVD.

Moral 6: Não ouça músicas dos Power Rangers.

Epílogo: Não tenha o palco de gangues.

Abinoã - Musical da Escola Pública

Tudo começou há muito tempo atrás, quando Abinoã era dono de uma augusta escola pública, que ia de mal a pior, com verbas ruins e vândalos babacas. Ele não sabia mais o que fazer. Até que, um dia, a sorte lhe sorriu. Ele encontrou em um montinho de barro que um aluno sujo usando fraldas fez um tesouro mágico, que era infinitamente maior que as verbas que o governo lhe pagava (quando ele pagava). Com ele, Abinoã fez uma reforma drástica, e o nível da escola foi elevado de uma forma sem precedentes. Agora, os alunos poderiam comer caviar na merenda ao invés do plebeu arroz com feijão, e haviam computadores de uma versão do Windows extremamente avançada (travava mais e por mais motivos), que ele conseguiu quando usou parte do dinheiro para criar uma máquina do tempo para ir ao futuro buscar tal versão do sistema operacional, para deixar os alunos obesos, e um sistema de segurança integrado, para que os vândalos fossem mortos com os sabres de luz dele. Tudo agora ia bem, os alunos tinham um ensino de primeira qualidade e poderiam ter viagens de integração para Monaco ou Montenegro, não para Corupá, ou Senhora do Destino de Macacu do Leste, ou lugares que não passavam de morros cheios de mato. Havia piscina e churrasqueira nas salas de aula, e ocasionalmente o Blue Man Group se apresentava nela. Abinoã conseguiu transformar um decadente e arruinado colégio público em um verdadeiro Ateneu, a ponto de fazer os profissionais e diretores das escolas particulares quererem atirar laser pelos olhos e gritarem como se tivessem perdido as mãos, de tanta inveja, e que destruiu a sociedade. Mas não demoraria para Abinoã descobrir tal cenário paradisíaco apresentar seus problemas. Integrantes de escolas particulares elitistas atiravam fezes nas paredes de sua casa enquanto ele assistia a seu home theater (que comprara com dinheiro desviado do tesouro mágico), e assassinaram sua esposa. E quando Abinoã, com cobiça na alma ao querer criar, sem o menor sentido, um canhão gigante de íons no colégio, e para isso quis tornar o colégio uma institucional particular, foi que os pictos que raspam a virilha atacaram sem dó nem piedade os alicerces da civilização, vindouros das profundezas da piscina. E a polícia tentou prender Abinoã por posse não - declarada de tesouro mágico, mas ele resistiu e acabou surrado até a morte. A escola ficou de luto no dia seguinte, e foi nesse momento em que um homem elitista de armadura dourada disse diante dos humildes estudantes "Ha! Escola Pública!", o conflito durou eras e arruinou a cidade, o país, o mundo. E essa foi a trágica estória da escola pública de Abinoã. Melhor pelo menos que "A Creche do Papai"

Moral: Não alimente seus filhos com marimbondos de fogo.

Moral 2: Ninguém não pode gostar de exercício físico. Se não gostam, é porque são pessoas traumatizadas.

Moral 3: 野獸男孩

Epílogo: Terapia com água é interessante.

Redenção por Mortadela da Morte

Maior texto do blog.

Tudo começou em 2190 d.C., quando a guerra estava começando. Era um soturno e nublado sábado em uma cidade feudal e provinciana, cujo símbolo deveria ser uma pessoa sentada no sofá sem nada para fazer, pois tal era a realidade do povo colono e provinciano que nela vivia. Chovia sem trégua sobre seu território, e quando chegava o final de semana, seus habitantes aglomeravam – se nos únicos dois shoppings centers bons da cidade ou então nas boates mais do que manjadas, deixados sem nenhuma outra opção de lazer que senão ver o Nilson Golçalves. Seu centro era uma área taciturna e decadente, e havia um rio de esgoto a céu aberto que corria por ela. O povo já citado era composto primordialmente de operários metidos a burguesia, maloqueiros e, em especial, descendentes de europeus que acham que são europeus (ou seja, os arianos latinos da Europa do Sul, que acham que o resto do país é um imprestável amontoado de jagunços portadores de machadinhas e de ignorantes analfabetos, e que do Chuí a Curitiba é território europeu ou estadunidense. Qualquer um que não seja um sulista é um vagabundo, e enquanto os próprios sulistas, que mamam nas verbas do goveno, não são vagabundos. Eles não dão a mínima para os problemas socioeconômicos do país, pois viver numa região augusta e semiaustriáca como o Sul já é uma causa vencedora, ela é suficiente sozinha, pelo menos até os últimos meses do ano chegarem com as chuvas e ela se transformar no reino submerso de Atlântida para implorarem por assistencialismo ao Presidente. Se pudessem, chamariam um pai-de-santo para ressuscitar o finado “herói” dessa gente, o seu Adolfo, e juntos embarcariam numa cruzada para purificar a raça que não era os brancos amarelados, os suíços tupiniquins que são os sulistas). Voltando ao assunto anterior, a cidade era tão irrelevante e interiorana, apesar das ilusões de grandeza que seus moradores lhe atribuíam, que só faltava o incesto ser comum, e o pior, possuía a mesma taxa de criminalidade de um Rio de Janeiro. Nela, um julgamento iniciava - se, em um tribunal quase vazio (à semelhança da cidade), onde só estavam presentes juiz e réus (Em anos anteriores o sistema judicial da cidade involuiu de forma que a justiça não poderia ser menos precária, não que ela não fosse antes...), e mesmo assim, a sessão continuava. Estavam sendo julgadas Virilha Johnson Bau e Cristina no Gelo Bau, aparentemente envolvidas em acusações de crimes hediondos. O juiz, um homem calvo de tez escura e viçoso bigode negro, e que também exercia a função de promotor, apresentava – se aos reús:

“- Saudações. Meu nome é A. A de Abóbora. Acredito que vocês saibam porque estão aqui.”

“- Na verdade, não, senhor.” – disse Cristina no Gelo, cabeça baixa, com um ar de confusão e culpa. Em virtude da resposta, A. de Abóbora bufou irritadamente e franziu sua fronte, e tentou indiscretamente manter a compostura. E então, continuou sua fala.

“- Vocês estão aqui sob as acusações dos assassinatos de Simbago Varisson, Padre Amúlio e Andino Salvacionista Bau, na noite anterior (...)"

O último nome colocou Virilha Johnson em angústia e reflexão. Era o pai dela e de Cristina no Gelo. Assassinado. A de Abóbora prosseguia e após tal breve distração, ela voltou sua atenção ao discurso dele. Subitamente, ela o interrompeu, dizendo:

“Andino era meu pai.”

“- Sim” – disse ele, não parecendo muito perturbado pela interrupção, apesar de sua fraca paciência e propensão a humores coléricos – “A família Bau tem um histórico conturbado, sombrio, maligno. Vocês estão familiriazadas com o nome Huvi Bau?”

“Não” – responderam juntas, sem sincronia. Até mesmo A de Abóbora não parecia muito confortável ao tocar no assunto. “- Ele seria o tio de vocês, caso estivesse vivo. Ele viveu há cinquenta anos atrás. A cidade estava em condições ainda piores. Havia a questão socioeconômica dos maloqueiros em excesso, a crise das inexistentes formas de lazer, o permanente 1% de saneamento básico e os constantes ataques de ninjas, que engrandeciam o suplício de seu povo. Huvi nasceu o mais novo de dez filhos de um casal de impiedosos mestres de escravos, que podiam tê – los pois esta era a cidade sem leis. Ele nascera surdo, mudo e com grave idiotismo, em virtude de sofrível vaginismo e e defeitos fetais causados pelo remédio que sua mãe tomava, para dores de cabelo. Quando completou 5 anos, seus pais lhe deram luvas de boxe de presente, com as quais ele tentava preparar suas próprias refeições, sem sucesso. O tempo passava, e esses defeitos cruficicaram – no durante o tempo que estudava no Colégio de Educação Secundária de Tadeu Putain. Vivia como um fantasma em seu meio. Com sua audição rota e palavras a jamais serem pronunciadas, de que lhe adiantaria aprender sobre plágio, ou sobre “Kuo Ben Da La (廓笨打剌)”, ou “Luo Le (捋扐)” ou “E Ma Nu Er Zuo Le (屙媽奴鴯 嘬扐)”?
Tão distante do Olimpo, ele era um espírito disforme e aprisionado em disfuncional prisão humana. E então, decidiu recorrer a prazeres cruéis numa tentativa de “vingar” tal condição, e planejou matar alguns escravos de seus pais na primeira ocasião vindoura, que seria um churrasco. E este ocorreu em uma churrasqueira próxima a uma piscina, onde a escuridão era sobrepujada pelas luzes laranjas das lâmpadas, que refletiam sobre as águas da piscina, com excesso de cloro. A razão desse evento era a confraternização familiar que precederia o casamento de Andino Salvacionista Bau com sua irmã Milenka, que daria luz a uma nova geração de Baus e poderiam negociar escravos e comemorar comendo bolo. Huvi estava lá, porém alheio aos ânimos da ocasião. Ele queria friamente assassinar dois escravos presentes com um rojão. Quando ele disparou o projétil, este caiu em cima dele, e ele foi coberto por chamas. Seus pais alarmaram – se com o fato, e tentaram salvá – lo. Seu pai despejou sobre ele um balde de gasolina, que, estranhamente, não apagou o incêndio. Huvi gritava em agonia enquanto ardia nas chamas que consumiam sua carne tal qual um leitão espetado, e seus genitores incompetentes e retardados não sabiam que havia uma piscina ao lado deles. Em um nova tentativa, o pai deu – lhe um bico com o pé, para que com o vento, ele se livrasse do fogo, mas o chute foi mal direcionado, e Huvi caiu dentro da churrasqueira, e por fim morreu queimado.”
Subitamente, a narrativa de A de Abóbora é interrompida pela entrada de Conasemtarna, a sua secretária.

“- Seu café está pronto, senhor” – disse ela.

A de Abóbora pegou a bebida e tomou um pouco desta.

“- O café de hoje está com uma textura mais densa, sabor diferente e um cheiro muito peculiar” – comentou.

“Eu precisava urgentemente usar o banheiro e o que estava mais próximo de mim era a cafeteira, senhor.” – ela disse, impassível.

A de Abóbora franziu totalmente o rosto, e sobre ela despejou sua fúria:
“- Está morno! Como você me traz café morno! Surrarei – lhe até o inferno por isso! E se você comesse mais fibras e tivesse hábitos saudáveis, o café estaria melhor, sua rameira!”

Então, após tê – la mandado se retirar (para evitar grande rebelião) e decepcionado profundamente com seu café, retomou o julgamento. Mentira. Retomou sua interminavelmente longa narração sobre os fatos que ligavam o terrível passado da família Bau e as ocorrências recentes.

“- Anos mais tarde, a família Bau e seus escravos foram massacrados. Foram desmembrados com golpes de mortadela, e uma mortadela foi encontrada pendendo do teto da casa onde o crime aconteceu. E a mortadela era mortadela Perdigão, de boa qualidade, o que só pode significar que o assassínio teve forte conotação emocional, logo, uma grande importância para o executor, pois o ramo de assassino em massa da mortadela não é muito rentável, logo ele não pode sair por aí comprando mortadelas de marca.”

“- E vocês descobriram o culpado?” – Interpelou Virilha.

“Claro que não! A justiça nessa cidade é risível! E, se nosso sistema de policiamento já é tão canhestro, você precisa ver o nosso setor legislativo! Apesar do progresso de termos proibido por lei o incesto, ainda lutamos para sancionar a lei que proíbe o ato de defecar em lugares públicos, que não tem adesão popular.”
Após tal estouro denuncista, A de Abóbora recuperou a calma e começou a falar como um ser humano:

“- O pai de Huvi, Namer Van Bau, fazia seus escravos fabricarem mortadela de cavalo, e Huvi de vez em quando entrava no galpão onde ela era feita, sendo testemunha do processo cruel e desumano (para com animais) da fabricação de mortadela, e talvez ele fôra influenciado a matar pela atmosfera de morte e carnificina do galpão de mortadela. Se Huvi estivesse vivo quando o massacre da mortadela aconteceu, este seria até justificável. E o pai de vocês, Andino, foi o único Bau que sobreviveu aquele holocausto, pois estava em sua nave espacial com sua tia que também era sua mãe, devido ao incesto. Vocês dias nasceram na espaçonave, e sua tia/mãe morreu no último parto, quando deu luz à Virilha, para grande desgraça. Vocês e Andino Bau voltaram à Terra, justo nessa cidade deprimente, onde viveram as últimas duas décadas. Seu pai, para pagar a nave espacial que ele comprou e parcelou em um bilhão de vezes com juros (tendo ela custado três quadrilhões de reais e tendo ele de pagar R$ 3,27 por minuto), reativou o galpão de mortadela, sem mão-de-obra escrava, apenas ele e seu cachorro trabalhando. E se este último não estivesse fazendo um trabalho, seu pai desceria a porrada nela. Até esses últimos dias, vocês viviam bem, sustentadas por seu pai, pertencendo a uma classe nem muito grande, nem muito pequena. Uma classe... média. Porque, apesar da dívida da espaçonave, sempre haviam quartas – feiras de comida japonesa e férias julinas em Bariloche. Mas, de repente, ocorrem três assassinatos em um único dia, seu pai sendo uma das vítimas, ontem (que foi sexta – feira, o dia com maior propensão a más ocorrências. Ironia do destino). Seu pai foi golpeado até a morte com mortadela, e Padre Amúlio teve seus olhos furados com mortadela, minutos depois de ser surpreendido pelo assassino enquanto olhava suas fotos de pedofilia, e depois este enfiou mortadela na garganta dele até ele morrer engasgado. E quanto a Simbago Varisson, de 22 anos, ele era DJ da boate SUUN. Ele ainda morava com os pais, apesar da boa soma que lhe era paga para apertar botões para reproduzir entulho sônico (leia – se pagode e funk). Em seu (enorme) tempo livre, ele paquerava garotas de 13 anos de idade e jactava – se ser o maior marombeiro, cultuando seu físico “construído” com 4 dias de academia e 200 potes de proteína desidratada. Seu excessivo zelo pela boa forma física o levava a nadar na piscina gelada em pleno inverno, em uma tentativa de unir optimalismo com existencialismo, que tinha a ver com fisiculturismo, e também com “Clube da Luta” e “Conan, o Bárbaro”, e todas as estas coisas não tem nada a ver uma com a outra. Ontem mesmo, quando performava esse ato imbecil, ele foi afogado e sofreu lacerações causadas por golpes violentos de mortadela. O instrumento do crime foi encontrado no fundo da piscina. Notem que a piscina é a da churrasqueira na qual Huvi Bau morreu, pois os Varisson se mudaram para antiga casa dos Bau após a infame ocorrência de muitos anos anteriores ter reduzido drasticamente o preço da propriedade, e eles deixaram seu pai utilizar o galpão de mortadela que vinha incluso no lote para seu sustento.
“- E onde você quer chegar
com isso?” – Perguntou Cristina no Gelo, impaciente.
“- Vocês não vê as relações que esses crimes têm um com o outro? A morte de Padre Amúlio conecta todas as outras. A família Bau era muito religiosa, assim como Simbago, este que tentava associar Jesus com surfismo e raves, numa falha e desesperada tentativa de mostrar que o cristianismo não é careta, mas isso o levava a um novo nível de caretice, até então incompreensível pelo ser humano.”

“- E, afinal, o que nós temos a ver com isso?”

“Vocês são as únicas pessoas que, além de Huvi Bau, tem alguma relação com tais crimes! Seja o ódio por religião, o fato de herdarem um promissor negócio no ramo de mortadelas, ou o histórico de sua família, ou até mesmo o fato de não haver banheiros públicos!”

Cristina no Gelo se levantou, e no auge da indignação, exclamou:

“- Isso é uma calúnia! Você não pode provar! Todo esse julgamento não faz sentido! Você está nos caluniando! Seu sem - pai!”

“- Cale – se, rameira! Eu represento a única justiça nesse refugo de cidade! Eu sou o sistema judicial! Você não tem nada contra mim! Se eu pudesse, eu já teria as condenado à morte por anão do momento! E o único motivo pelo qual eu estou prolongando esse julgamento é para que as pessoas que o estão acompanhando de fora acharem que estou fazendo a coisa certa!

Sem nenhum argumento que pudesse combater a autoridade de A de Abóbora, Cristina no Gelo sentiu – se afogando em sua raiva interior, e tentando recuperar a calma e o juízo, pediu:

“-Preciso ir no banheiro.”

A de Abóbora aceitou o pedido e deixou – a ir. Lá, ela tentava sobrepujar o nervosismo e achar um jeito de sair daquela situação. Talvez ela arrancaria um dos vasos sanitários e o utilizaria para matar o corrupto juiz, e com sua irmã fugir daquela odiável urbe. Para o México, quiçá. Mas, subitamente, ocorre um blecaute. As luzes fortes morrem em favor da iluminação fria, pusilânime e e alva das luzes de emergência, que mal impedem os corredores do edifício de se cobrirem das trevas do desconhecido ao olhar. Apoiando os braços sobre a longa e fria pia de mármore, ela tentava raciocinar com uma mente dispersa pelo medo, queria saber o que acometeu as pessoas que deixara para trás na corte. Abrindo a porta do banheiro, ela via o corredor, fracamente iluminado, horizontes limitados pela barreira de sombras. Quando ela voltou para a corte, trêmula de medo, e ingressou a sala, esta iluminou – se rapidamente, e então, ela se deparou com o horror: Virilha e Conasemtarna caídas de bruços sobre as mesas da corte, gargantas cortadas por mortadela, com as peles gélidas e brancas de morte, com respingos do rubro do sangue. Ela houve um engasgado lamento que expressava somente grande agonia, e vira – se e vê A de Abóbora, um pouco caído, com uma voz chorosa e dolorosa, gritava:

“- Ele cortou as minhas pernas!”

Olhando para baixo, ela notou que, realmente, suas pernas foram – lhe subtraídas, rebaixadas a tocos que alimentavam uma crescente poça de sangue no carpete verde – piscina escuro. Ela recuou, em horror, com a cor da cera em sua face, e quando virou – se, o assassino emergiu das trevas. Um humanoide, sem face, pele cinzenta como a de um morto, com dicas de que morrera queimado, devido às manchas escuras nela, e usava trajes que pareciam ter sido igualmente queimados. Em sua mão, a mortadela, suja de sangue. Era Huvi Bau, semi – humana paródia de vida e morte, movida pela ânsia de matar com mortadela. O assassino da mortadela original,o que só poderia ser logicamente explicado pelo fato de que, nos dias de sol, ele alugava filmes que não existiam. Cristina no gelo pôs – se a correr o quanto pôde pelas ruas da cidade, escuras, e iluminadas pelos postes, luzes laranjas, para escapar do maníaco. E, apesar da cidade estar a muitos anos de nosso tempo, pouca coisa mudou (o que era de se esperar de uma cidade plebeia e de segunda como ela), exceto talvez pelo edifício do tribunal que ela acabara de deixar, com sua futurista arquitetura, os blocos de gelo na calçada com aros azuis de neon (moradia para os maloqueiros) e as cabines de suicídio (excelentes para os moradores daquela cidade). Voltando à história, ela fugiu até a antiga casa dos Bau (agora a casa dos Varisson, que saíram para celebrar o Natal dos judeus). E ela foi para o galpão de mortadela, em busca de abrigo, mas o assassino a seguiu. E então ele a cercou. Numa tentativa desesperada de defender – se, ela pegou um clipe no chão e perfurou o tórax dele, que começou a sangrar profusamente. Grande foi a surpresa de Cristina no Gelo quando ela descobriu que a carne morta de Huvi Bau sangrava. Aproveitando o momento, ela voltou correr, e Huvi tentava segui – la, cambaleante, cobrindo com a mão o ferimento produzido por sua vítima, até as escadas de aço que os levariam até uma plataforma de fabricação de mortadela. Com sua arma de preferência, Huvi cortou o calcanhar de Cristina no Gelo, e ela caiu. Tudo parecia perdido. As energias dela se esvaíram, ela não poderia correr, e suava profusamente. Huvi apenas se aproximava para matá – la com a mortadela genérica em seu punho, mas ela, como se fortalecida pelo medo, pegou uma barra de ferro solta e o atacou, perfurando o rosto dele, e logo ele se desequilibrara como se perdesse a vida, e caíra da plataforma para um tonel de fundição de mortadela, onde ele foi finalmente destruído. Cristina no Gelo, para reforçar a resolução de que o maníaco perecera nesse dramático encontro, ateou fogo no galpão de mortadela, que seria reduzido a carbono, e as chamas alastrariam – se para a casa dos Varisson, arruinando – a igualmente, para que quando seus moradores voltassem da celebração hebraica e se deparassem com a cena, tivessem 3 ataques cardíacos seguidos e morressem. O futuro de Cristina no Gelo após esses eventos é incerto. Muitos anos depois, a cidade seria obliterada numa calamidade inominável, causada talvez pelo fato de que era a única cidade no mundo supostamente colonizada por noruegueses, mas que não tinha sequer um descendente de norueguês vivendo nela.

Moral: Nunca desista do coração, porque você pode chegar com sonhos até a realização de ambições de sucesso capitalista!

Moral 2: Toda a base pertence aos índios que, normalmente, australianos babariam.

Moral 3: Não cause raiva.

Moral 4: Ouça música ruim segundo parâmetros de elitistas cretinos.

Epílogo: Você pode até tentar se fingir um habitante da França medieval, para não precisar mais alimentar animais de estimação.

Abinoã 4 - Salivação

Tudo começou quando os homens das cavernas não sonhavam com o que o mundo viria a se tornar. Milênios se passaram, e,enfim, surge a Internet, uma suprema tecnologia, que revolucionou a perda de tempo. Com ela, as pessoas esperam, durante horas em seus torturantes trabalhos e obrigatórias funções, até que chegue o tempo livre, para desperdiçarem - no em estado vegetativo diante de uma tela de computador. Especialmente com sites de relacionamento, que suscitam grande ironia, visto que neles você tenta expressar sua individualidade com coisas criadas por outras pessoas. Mas, trinta anos distantes no futuro de nosso tempo, a humanidade sucumbira diante das máquinas e tecnologias que ela mesma criara. Quase todos os sobreviventes tornaram - se escravos da Internet e batedores de ovos. Os que não se enquadravam no termo "quase" se tornaram os últimos humanos livres, que criaram a "Resistência Humana à Vitória", a.k.a "Conformismo Desumano à Derrota", e juraram vingar a morte de seus irmãos odiando e destruindo toda a tecnologia. Eles lutariam contra computadores de última geração e robôs assassinos com colheres e palitos de dente, armas que mais caracterizavam esses renegados da tecnologia, além de exibirem em seus rostos a feição de quem ouviu muito Dimmu Borgir. Entre eles estava Abinoã, que entrou no grupo para sobreviver (mal sabiam os outros membros que foi Abinoã que causou a revolução das máquinas, quando usou a Internet pela primeira vez e clicou num spam de Viagra, não suspeitando de que era o vírus supremo que causaria o holocausto da civilização. Ele sentia - se muito culpado por isso, mas não poderia contar para os outros membros daquela rebelião de araque, visto que mesmo com essa postura de "morte às máquinas", eles sentiam muita saudade de downloads gratuitos e pornografia, e se soubessem que foi ele que os privou desses lazeres, eles iriam abrir o estômago dele e defecar dentro deste. Mas ele não tinha pessoalmente muitos motivos para temer a descoberta do segredo sombrio, pois a rebelião viria invariavelmente a ser destruída, pelo fato de pertencerem a ela as pessoas mais idiotas de todos os tempos: pessoas que nascem dentro de outras pessoas. E a única coisa que eles sabiam fazer era levantar pesos, serem chauvinistas e se apalparem um pouco. Mas eles não seriam mortos de qualquer jeito, eles seriam mortos de formas humilhantes e horríveis, e as máquinas reinariam supremas até o fim dos tempos.

Moral: Ensine os outros a amar.

Moral 2: Odeie pessoas que pegam músicas razoáveis e usam um programa de edição de áudio para afiná - las em C e arruiná - las por completo ao colocá - las para download como a música original (não afinada em C). Aposto que acham afinação em C super-legais porque são pessoas pueris que não tem pai porque suas mães exercem a profissão de performar intercurso por fins financeiros e não de procriação. Por que não enfiam a afinação em C naquele lugar?

Moral 3: Odeie modismos das Índias. Por que não enfiam os modismos das Índias naquele lugar?

Moral 4: Odeie as pessoas que gostam dos ávaros. Por que elas não enfiam os ávaros naquele lugar?

Moral 5: Odeie muito os conservadores. Por que eles não enfiam o fato de serem conservadores naquele lugar?

Epílogo: Enfim, a morte se faz mais forte, em lugares como a civilização de cebola.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As intrépidas aventuras do Capitão Vileiro - O Super - Herói Humilde

Tudo começou há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante, em uma era sem gelo. Uma mulher gritava que nem um macaco sendo surrado devido às torturantes dores de um autêntico parto hiboriano. O pai apenas olhava ansiovo, esperando o herdeiro da fortura do casal de arquimilionários que eles eram. O pai lhe daria o nome de Dio, em homenagem a Ronnie James Dio, música que ele , para a grande infelicidade dos ouvidos alheios, não viria a gostar. Mas logo após dele ter vindo ao mundo, seus pais o desprezaram, e o jogaram no lixo. Ele só sobreviveu porque foi criado por uma família de gambás, que lhe forneceram todo o conhecimento necessário para sobreviver nas frias e imundas ruelas da cidade maligna e sem nome. Em circunstâncias normais, ele jamais conseguiria se lembrar do nome que seus pais lhe deram, mas, por ironia do destino, ele passou a crer que seu nome era U Dio, mera corruptela do original, porque era assim que os gambás se referiam a ele em seus guinchos, ou talvez fora alucinação auditiva de Dio por ter ingerido suas próprias cuecas usadas que encontrara no lixo em que morava. Quando a maturidade chegou, ele abandonou, pesarosamente, a família de gambás que lhe criara, e partiu para enfrentar o mundo sozinho. Desde então, ele tentava conseguir fundos vendendo cds pirateados e rapeando horrivelmente por trocados. Ele fazia tal música no meio da praça, diante de botecos e Igrejas da Universal, e todos reuniam - se diante a ele, para zombar de sua falta de talento. Ele fazia rimas sofríveis e coreografias que pareciam terem sidas compiladas de uma academia de ginástica, e por isso elas faziam filas quilométricas para cuspir nele, e, de vez em quando, estuprá - lo. Até, que um dia, por falta de coisa melhor para fazer, decidiu se tornar um super - herói, para salvar os mendigos do bem contra as forças estupradoras do mal. Isso só foi possível, porque, durante o tempo em que viveu entre os gambás, ele foi mordido por um gambá geneticamente modificado, que lhe deu super poderes de gambá, inclusive o de ser atropelado e em tal processo ter os intestinos expostos por semanas no meio da rua. E então, ele adotou a alcunha de Capitão Vileiro, que juras de proteção aos desfavorecidos pela sociedade porca capitalista aos ventos proclamava. Embarcou ele assim numa íntegra cruzada contra seus arquiinimigos: A Atriz Pornô que se achava existencialista e a criança que amava todos os dias. Ambos esses seres inescrupulosos tinham planos de matar todos aqueles que não eram existencialistas como a atriz pornô, que se achava tão existencialista que provavelmente arrancaria os próprios braços e os substituiria por espetos de churrasco, se não precisasse deles. A malévola atriz odiava o Capitão Vileiro porque ele nem se dava ao trabalho de se fingir inteligente e um pouco letrado como ela e os fãs de música industrial, fãs dos anos 60 e etc. que tentavam se achar parte de uma elite cultural, não gostando de qualquer música que suas tias não gostam e que tenha menos de 20 anos, e sendo seres blasé e metidos a antipáticos porque acham que ser simpático é coisa de pessoas sem personalidade e não existencialistas. Mas nada irrita mais o existencialista "cult" do que Fnac fechada. Voltando à história, a atriz pornô existencialista, a criança que amava todos os dias (que tinha uma banda de crianças onde ela era a vocalista e cantava como se fosse um asmático que levou um chute nos testículos) e uma horda de anões viajavam num barco invisível a radares, apesar disso, o Capitão Vileiro conseguiu farejar o barco com suas habilidades de gambá e levou consigo algumas crianças - soldado da Somália para assisti - lo nessa épica luta do bem contra o mal. E assim que a abordagem do barco começou, eles surpreenderam todos os tripulantes! E graças a esse feito, as crianças - soldado evoluíram para soldados - criança, habilidosos nas granadas e na machadinha, mas sempre seriam crianças por dentro. Pelo menos até a Criança que amava todos os dias empunhar uma metralhadora e aniquilar esse impetuoso miniexército invasor. Em seguida, Capitão Vileiro enlouquece de raiva por ter perdido seus melhores homens nesse primeiro confronto e avança na Criança que amava todos os dias, e a desfigura horrivelmente, e a mata com chute na canela. A atriz pornô, em meio a tão torpe massacre, tenta propor uma pacto de paz com o Capitão Vileiro, para que assim existencialistas e pessoas que pelos menos são sinceras quanto a sua ignorância pudessem viver em paz. Mas por trás desses belos ideais, havia hedionda dissimulação! A atriz o enganou, o chutou em partes sensíveis e tentou fugir, mas o Capitão Vileiro a capturou e a obrigou a fazer licenciosos vídeos caseiros. Apesar de todos eles envolverem joelhos e poderiam ser incluídos em filmes ruins, de tão ruins. E a cabeça da atriz explodiu ao tentar entender por que os vídeos não ficaram bons, porque ela se achava boa em tudo o que fazia. A verdade é que os vídeos ficaram ruins porque a câmera de Capitão Vileiro era um lixo, foi a "mais barata" que ele conseguiu encontrar, custando meros R$300, e parcelada em centenas de vezes, o suficiente para duas reencarnações, além da câmera estar na direção oposta da cena que deveria ter sido filmada. Tendo derrotado por ora seus piores inimigos, Capitão Vileiro partiu para enfrentar outras pessoas igualmente sem ética, até o dia em que ele morreu, por ter se estrangulado acidentalmente ao ter pisado na própria capa, que era um moletom grande encontrado no lixo e com manchas de urina de rato amarrado em seu pescoço.

Moral: Sempre tenha um sorriso para irradiar a alma das pessoas próximas.

Moral 2: Diga não às pessoas hipócritas que criticam a hipocrisia achando que sabem o que é hipocrisia, quando na verdade nunca vão ser convidadas para a festa na cobertura da Pantera Cor-de-Rosa.

Moral 3: Metal pesado e pedra duro tanto batem até que não se caça com gato.

Moral 4: Sempre despreze os anos 80.

Moral 5: O terrorista sacana com seus atos inúteis magoa os corações das pessoas.

Epílogo: A história não perdoa pessoas que não acreditam na Cher.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Matando o Perseguidor da Morte

Tudo começou em 2007 a.c., quando o terrorismo estava começando. Em um refúgio distante em uma taciturna caverna, tramava incessantemente uma mulher ordinária e envelhecida chamada Ali Sultana, juntamente com seu escravo, Shagg Wan, e o inútil pirata Korrensso, um bucaneiro cruel e com grande prazer em cortar a genitália de seus inimigos e comê - la. Todos eles queriam a morte do intrépido herói Perseguidor da Morte. Ele era um vagabundo usuário de mullet e que vivia de vadiar e ser um promíscuo. Isso lhes trazia muito ódio, porque ele era um oitentista sujo, que gostou muito da medíocre e jactanciosa década de 80, consistente de fracasso cultural (com a única excessão do Scorpions). Como se tudo isso não fosse suficientemente ruim, existem aqueles que idolatram os anos 80 e que nasceram na época do DVD. Estes são jovens com complexo de idoso e que só gostam das coisas oitentistas porque elas já saíram de moda, porque eles usam o oitentismo como uma reação à sociedade modista e comercial de hoje. Como se isso não existisse nos anos 80.
Enfim, todo o poder de Perseguidor da Morte de ser imprestável baseava - se nos pavorosos anos 80. E o Trio Conspiracional desejava drenar essa força, e matá - lo até ele morrer. Um convite feito totalmente de cola foi feito e enviado ao famigerado Perseguidor da Morte. Eles o convidaram para um almoço. E Perseguidor da Morte, ao receber o convite, se perguntou o que haveria de almoço. Este ocorreria num parque de diversões, cercado de pacas e mexicanos. Ele chegou na Caverna da Morte Ruim, onde estavam Ali Sultana e seus companheiros de conspiração da morte. Ele tentou ser sociável com Ali, demonstrando o horror da promiscuidade oitentista, mas Korrensso saltou diante dele proferindo ameaças como se fosse um gato doméstico obeso e ruim, dizendo como ele iria preparar as partes reprodutivas dele com especiarias antes de comê - las. Isso causou estranheza a Perseguidor da Morte. Ele viu o caldeirão de água fervente onde ele teoricamente seria afogado e na parede notou um desenho feito com giz de cera representando ele sendo morto com objetos pontiagudos dolorosamente penetrando suas mucosas. Inquieto com a possibilidade de Perseguidor da Morte descobrir o propósito do encontro, Shagg Wan usou uma arma de câncer de reto nele, mas descobriu que ela só teria efeito em vinte anos. Então ele confessou sua inquietação a Ali Sultana. Ela sabia o que fazer. Ela se dirigiu a Perseguidor da Morte e disse que sintetizadores e synth drums assassinaram a música e que Star Wars foi um filme absolutamente irrelevante. Ela achou que isso drenaria as forças dele até ele morrer de fraqueza, mas, algo inesperado aconteceu. Não podendo conter sua fúria, ele arrancou as cabeças de todos os presentes com as próprias mãos, e, com uma machadinha, picou a carne deles.
E depois, ele deixou o local, resoluto e vitorioso sobre seus inimigos, para seguir sua vida de neo - oitentista, que só duraria alguns anos mais, até que ele morresse esmagado em um aparelho de exercício, durante uma apresentação teatral.

Moral: Siga o caminho dos seguidores da filosofia do seguimento do caminho.

Moral 2: Torne o fisiculturismo divertido.

Moral 3: Nunca seja jactancioso.

Moral 4: Super - heróis não choram por causa de banheiro público.

Epílogo: a palavra "Epílogo" parece "Crepúsculo". Ha ha ha.