quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Abinoã e a busca pela perda de tempo

Tudo começou onde tudo sempre começa, e Abinoã, o tigre que vomitava, estava no conforto de sua casa, dando uma organizada nos seus armários, repletos de revistas homoeróticas. Até que ele encontrou um papel tão empoeirado que o fez vomitar. E ele encontrou inscrições estranhas, que poderiam servir como base para algum roteiro de algum filme ruim, que renderia sequências ainda mais incestuosas para toda a família ver e perceberem como são acéfalos alienadíssimos:

"Há muito tempo, na Época do Reino do Ouro Prateado, haviam dois gêmeos que foram alimentados pelas fezes de uma mãe - rinonceronte, ascenderam ao trono pela destruição em suas mãos de um tirano que havia desonrado a virgindade de seu avô, e reinaram por muitos anos, e lutaram contra os dragões wicca gordos, que ameaçavam a estabilidade política da região. Até que um dia, um desses gêmeos matou o outro para adquirir todo o poder para si só, e construir plantações de gergelim, nas quais ele colocaria para trabalhar os milhares de elfos felizes que dançavam batendo suas botinhas não menos felizes. E o seu mensageiro mais leal, ao saber da atrocidade acometida por seu soberano, correu para sua casa de farras próxima ao rio, comeu 30 latas de pêssegos em calda, e correu até desaparecer para todo sempre. Uma grande recompensa aguarda quem penetrar as antigas minas de sal desse reino perdido pela ganância e pelos dragões wicca gordos. Malditos dragões. Merecem serem enforcados."

Abinoã se perguntava incessantemente qual grande recompensa o aguardava. Convocou sua família para conseguir equipamento de caçar tesouros, e também chamou seu melhor amigo, Líder de Culto, para lhe der auxílio para essa saga épica. E percorreram longos caminhos cheios de pedras pontudas do mal, e os caminhos vazios nos quais essas pessoas se feriam e morriam na mesma proporções que os anteriores citados.
E chegaram às minas que guardavam preciosas quantidades de madeira quebrada e pedras viradas. E usaram o filho de Abinoã para destruir o bloqueio de pedras deixados pelos comunistas, que sobreviveu, mas cheio de hematomas.
E desciam para as trevas dessas minas abandonadas, enquanto encontravam quantidades progressivamente maiores de gente morta, e seus aparelhos ultra - tecnológicos detectaram alta presença de gaivotas homossexuais no recinto.
Sentiam então que a camâra que guardava a tão almejada recompensa estava próxima, enquanto Líder de Culto, indo atrás deles com o pretexto de protegê - los de crianças canibais, sacava seu calibre .38 e apontava para a cabeça de Abinoã.
Abinoã, percebeu e ficou emotivo com tal traição e perguntou por qual razão ele iria cometer seu holocausto. Ele disse que queria a recompensa só para ele, e que eles não passavam de militantes do movimento dendrofascista, que tinham sérios problemas mentais. Mas Abinoã logo lhe começou a falar sobre como honestidade é importante para uma relação, e que se ele fizesse aquilo, aquilo iria fazer Jesus chorar.
Logo, uma lágrima saiu dos olhos do Líder de Culto, e prometeu que não iria matá - los, e para redimir sua amizade, prometeu que faria entre todos uma sessão de sexo grupal. Todos vibraram de alegria, e prosseguiram sua jornada. Mas logo que se viraram, Líder de Culto pegou uma enxada, e com ela acertou a cabeça de todos. E pegou uma M16 e metralhou os corpos. E ateou fogo neles e depois fez sexo com os restos queimados. E, por si só, entrou na câmara que guardava o único significado dessa jornada desaventurada. Entrando, viu paredes de ouro, que possuiam desenhos feitos por uma civilização anterior à humanidade, provavelmente composta por comunistas e presbiterianos.
E encontrou a recompensa: Era um grande medalhão de cerâmica vagabunda pintada de dourado, e nele continha o desenho de um homem com um balde na cabeça estuprando um cachorro.
E logo seria todo dele, e ele o usaria para objetivos torpes. Mas, ele logo começou a refletir, ele havia matado a família de seu melhor amigo e este último! Ele sentiu logo uma agonia profunda, e apontou o revólver com o qual quase havia os matado para sua cabeça, e puxou o gatilho. Seus miolos voaram na parede que continha desenhos pornográficos.
Desnecessário dizer que a expedição foi um fracasso. Mas, pelo menos, Abinoã e sua família não haviam morrido! Líder de Culto havia assassinado apenas os dublês deles. Eles estavam perdendo tempo na floresta! E decidiram voltar para casa, onde talvez seriam mortos pelos terroristas embaixo das comôdas. Mas quando voltaram para casa, viram que alguém a havia destruído! E os terroristas debaixo das cômodas foram aniquilados e jogados numa fogueira feita com as roupas e violoncelos daquela casa. Abinoã ficou, arrasado. Tinha certeza que foram os alces que cometeram tal ato infame. E decidiu reunir todo o dinheiro que havia guardado para construir uma nova casa, maior, e com um espaço que poderia ser usado para armazenar mísseis nucleares e carros com rodas triangulares. E foi o que fez. Porém, ele não poderia mais comprar o DVD de pornografia que continha sexo entre corujas. Nunca mais. A nova casa era sem dúvida mais tosca que a anterior, feita com gravetos e lama, porém, esta tinha uma hélice de helicóptero!
E todos entraram lá, porém a casa desabou e todos morreram. Inclusive o mendigo que morava no subsolo da sala sem que Abinoã soubesse, e que defecava na boca de seus residentes enquanto dormiam. Mas ninguém se importava com ele. Afinal, ele era um comunista.

Moral: Pratique esportes para uma vida melhor.

Moral 2: Não pratique excretofilia em negação.

Moral 3: Diga não às crianças com espetos de churrasco no lugar dos olhos.

Moral 4: Olhe sempre para trás enquanto estiver andando para cima.

Epílogo: Coloque - se no lugar das pessoas com canos no lugar das pernas, antes de comercializar fotos de genitália de animais. Você não vai se sentir bem. Por isso, não morda plástico.

domingo, 24 de agosto de 2008

Abinoã em 3D

Tudo começou, há muito tempo, mas muito tempo mesmo, onde, sobre as planícies andava com uma velocidade de festa o lendário Abinoã, um tigre que vomitava muito e espontaneamente. Ele constituia uma bela família, mulher e um filho tão inútil quanto ele. Após muita agonia e alegria, chegam as férias. Finaliza - se o período de trabalho nas minas de sal. Então, Abinoã decide levar sua família para ele, e somente ele, ir à praia.
Mas, no caminho, seu filho disse que desejava muito ter aulas de pesca submarina. Sabe - se lá de onde ele tirou tal idéia, talvez, fossem as vozes demoníacas que habitavam sua mente que o faziam matar pessoas ou o simples fato de que ele era um dendrofascista. Abinoã então aceitou que seu filho tivesse as malditas aulas de pesca submarina, apenas para jogar fora seu dinheiro.
Então, após uma longa viagem com um filho hiperativo no banco de trás, eles chegaram à praia, um lugar onde as pessoas vão para se divertir e ver o acasalamento das gaivotas homossexuais, fenômeno extraordinário da natureza, que só acontece a cada 5 segundos. E encontraram um lugar onde seu filho poderia ter aulas de pesca submarina, mas com muita dor e masturbação com espadas, fora as taxas exorbitantes. E lá também compraram o equipamento necessário para a prática desse esporte, que não era barato, nem leve, nem prático: uma incrível arma com um arpão com uma pequena granada na ponta, que explodia a qualquer contato, roupas desenhadas especialmente para mijar na água, tanques de oxigênio enriquecido, elevadores, veneno para ratos... filhos custam mesmo uma fortuna.
Com toda a tranqueira adquirida, a família de Abinoã partiu junto com a turma que freqüentaria as aulas de pesca submarina numa jangada feita com madeira e garrafas de água, que deveriam ter sido recicladas, mas agora estão cheias de água do mar cheia de mijo.
Seria uma longa viagem, porém, isso não importava, pois junto à eles havia um vendedor de queijo derretido. Isso deixou todos a bordo animados, animados a ponto de defecarem nas calças, o que era oportuno, pois o motor da jangada era movido a fezes e esperma, e caso ele quebrasse, havia remos, e se os remos fossem perdidos, a jangada tinha asas. Mas as asas eram o último recurso, pois a jangada não podia voar longe, e ela explodiria após o vôo. E enfim chegaram à um lugar onde ninguém ouviria seus gritos. Gritos de animação, mas é claro! E o instrutor logo se pôs a dar instruções que o filho inútil do Abinoã não dava a mínima atenção, ele estava apenas brincando de mirar sua arma de arpão. Abinoã viu aquilo e chamou a atenção de seu filho, afinal, não tinha gasto uma fortuna para seu filho não se interessar na maldita aula, mas seu filho continuou indiferente após o aviso, continuou a sua inútil distração.
Abinoã se encheu e logo foi tirar a arma das mãos de seu filho, que resistia bravamente à tal esforço, até que a arma acidentalmente disparou. E atingiu um banhista lerdo que boiava na água com sua bóia no formato de uma criatura verde demoníaca. E o banhista explodiu, e voou sangue para todos os lados que contanimou a água com toda a gordura que entupia suas artérias. E a bóia dele furou. Abinoã ficou furioso, e decidiu castigá - lo com uma boa surra ali mesmo, e deixá - lo sem computador pelo resto de sua vida e mais um pouco, mas não antes do instrutor pedófilo estuprá - lo. Abinoã viu isso e pegou o tanque de oxigênio e rachou o crânio do instrutor mal - intencionado. E todos corriam em pânico para todos os lados, não só por causa do instrutor morto, mas por que queriam se exercitar um pouco.
E o motor movido a fezes explodiu, e voaram fezes para todas as direções, e alguns foram atingidos nos olhos, e caíram e rolavam em agonia no convés da jangada, cobrindo os olhos com as mãos. E logo a jangada começou a afundar, e as pessoas pulavam na água e morriam, pois não sabiam nadar (mas são pessoas incrivelmente burras, se não sabem nadar, porque pagariam um curso de pesca submarina? Comunistas...)
O único que sabia nadar era Abinoã, que pulou e nadou para a praia, deixando sua família a bordo da jangada para morrer, um grande babaca esse Abinoã. Ele chegou à costa ofegante, à beira da total exaustão, mas vivo. A praia estava vazia, porém cheia de lixo, tinha até gente morta.
Ele voltou para casa, triste, por ter perdido sua esposa e todo o dinheiro que havia gasto em seu filho. E tentou dormir, com muitas incertezas o perturbando, como a de por que as pessoas que ele mais queria bem morreram daquele jeito horrível? Talvez, eles não tivessem morrido, e ele apenas pensava em todo o incesto que poderiam estar praticando. Sem ele. Provavelmente isso era tudo culpa de toda a sujeira de pombo feita por sua laia sodomita.
Outra coisa estava incomodando seu sono. Eram os vizinhos pedófilos, que estavam a dar uma festa no apartamento ao lado. Ele achava insuportável o barulho de cuica, instrumento tocado por gente incestuosa. Não aguentando aquilo, ele pegou uma enxada para destruir a parede e entrar no apartamento ao lado e acabar com todos os incômodos. Mas assim que que parede estava prestes a ruir, o teto desabou sobre ele, e ele morreu.

Moral: Seja feliz.

Moral 2: Diga não à tudo o que vê pela frente.

Moral 3: Diga não aos justiceiros pedófilos.

Moral 4: Não seja pago para ser estúpido.

Moral 5: Porque agir como um robô?

Epílogo: O Centro Espírita dos Cheroquis vive dentro da mente das poucas pessoas que comem lixo assado.

sábado, 9 de agosto de 2008

Abinoã - Dançando com coturnos nos olhos.

Era um dia comum como outro qualquer, no qual milhares de pessoas morriam e os vidros espelhados se quebravam espontaneamente, tudo comum demais. Tão comum que chegava a ser perturbador.
E, em algum lugar da floresta extensa que cercava as montanhas onde havia muita gente morta, morava Abinoã, que sonhava em um dia ser um arqueiro, mas por enquanto, era um tigre bulímico que vomitava o tempo todo, sempre quando podia.
Um dia ele saiu para descobrir o mundo que o cercava, e talvez, se sobrasse tempo, viajar para um outro plano da existência usando camafeu. E quando ele chegou numa clareira, encontrou um garoto emo, muito biba por sinal, que era toda fresquinha como todo o emo, e também tinha uma cara de ânus.
Abinoã achou aquilo ridículo, e como não gostava de emos, decidiu estuprar aquela criança, desvirginá - la. E ele fez aquilo, rindo diabolicamente enquanto ela chorava. E depois que terminou, finalizou ela com um sabre de luz. E só depois arrependeu - se de ter cometido aqueles crimes hediondos, e precisava se livrar do corpo do emo que ele matou.
Então, foi até a fábrica de ônibus e jogou o corpo num moedor, onde ele foi reduzido à poeira vermelha (ou não, afinal, emo não vira poeira, vira purpurina).
Mas, sempre que ele tentava dormir, ele não conseguia, pois seus crimes pesavam na consciência, e ele não deveria ter feito isso, pois não iria continuar a encantar as gerações. E ele decidiu se entregar à polícia, que nem sabia que ele tinha feito algo ilícito.
Ele foi à delegacia, e sentou - se. Perguntaram a ele o que ele queria ali, mas ele tremia e não conseguia falar, e os policiais a seu lado estavam perdendo a paciência. E Abinoã surtou e deu um tiro em dos policiais, que caiu morto. E todos começaram a atirar em Abinoã. E foi a festa do sangue. Abinoã caiu no chão, massacrado pelos homens da lei.
Mas isso não é grande coisa, afinal, pornografia também vende.

Moral: Não se afogue.

Moral 2: Morais 2 não existem. Apenas fazem parte de uma conspiração do Governo.

Moral 3: Até as pessoas estranhas acham as pessoas estranhas estranhas. Onde vamos parar?

Moral 4: Diga não as pessoas que parecem corujas.

Moral 5: Diga não porque é legal.

Moral 6: Os clássicos produtos de consumo um dia viram apenas armas de manipulação mental de crianças gordas com capacetes que atiram facas nas pessoas.

Moral 7: A mídia só mostra o que ela quer que a gente queira e que acha que é o que gente quer. Mas não é o que a gente quer. Isso requer sabres de luz.

Epílogo: Pessoas preconceituosas são todas iguais.